quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dá um tempo


Parô hein gente maluca, dá um tempo pra nós seres normais.


O negócio tá feio......... a convivência deveria ser algo fácil se nao fosse certas pessoas que só vêm ao mundo para atrapalhar e estorvar a vida daqueles que ao menos se preocupam em respeitar os limites da tolerância alheia........


Só sei que tá demais .......... é muito transtorno de personalidade num ambinete só : juízes que ignoram a lei na sua cara, se fazendo de loucos no meio de um despacho, malucos no trânsito, gente hipócrita em vestes santas e corporativas, seres astênicos/psicopatas que brincam com seus sentimentos, mentem, te manipulam e te fazem de idiota, mascarado num semblante angelical (conheço alguém assim), regras sociais ineficazes elaboradas por pessoas descentralizadas que zombam da tua pacência, vizinhos briguentos e pertubados, e muitas outras situações que nao posso escrever aqui ........ (o que é uma pena)


............. pó pará hein, pois eu tenho mais o que fazer, mas como diz Ney Matogrosso: " ........ e por ter gente demente, tem gente que é prevenida......."


......... só que ás vezes cansa de se prevenir dessa gente,

............... ás vezes eu canso de fingir que to acreditando em tudo que eles me dizem e de entrar no jogo deles

......................... e ás vezes eu canso de pensar que pessoas assim merecem compreensão ......... pois sinceramente nao sei se merecem ............ merecem sim é criar vergonha na cara, lembrar que vivem em sociedade, procurar ajuda, tomar uns remédios ou elevar o espírito em busca da sanidade, e me deixar em paz, antes que eu comece a distribuir Fluoxetina e parafusos pra todo mundo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A despedida

(Escrito em 08 de setembro de 2009)


Se houve, sem dúvida, algo que mexeu comigo (antes, durante e depois), foi essa despedida! Confesso aqui uma dor secreta que senti ao me despedir dos colegas da faculdade do período da manhã e da LPA.........afinal de contas, por mais bons motivos que se tenha, e por mais que o motivo seja a realização de um sonho, dizer tchau para as pessoas que vc gosta e admira, literalmente não é uma coisa fácil. E, principalmente não é fácil pra mim, taurina possessiva e apegada as pessoas que sou, (hunf).
Percebi com isso que existem dois tipos de despedida: a repentina e a progamada. Essa foi progamada. E talvez por isso, é que só de pensar no "último dia" eu já me pegava de coração apertado. É como quando vc sabe que vai terminar um relacionamento; ............ vc pensa no momento, ensaia como vai falar o "não dá mais", e como poucas pessoas no mundo, vc vai saber, naquele momento, como é o sabor do último beijo, pois foi uma despedida programada por vc.

Enfim, voltando às minhas despedidas profissionais .............. eu fiquei por três dias sabendo do fim, das mudanças que inevitavelmente eu ia ter que passar em nome da minha carreira e do meu futuro, e pensando nas pessoas que iam deixar de fazer parte da minha rotina. Ahhhhh minha rotina, era meio louca, com horários diferentes sim, mas era minha rotina que me acompanhou por quatro anos. E então, em silêncio e em segredo eu ficava curtindo os últimos momentos com todas aquelas pessoas em pensamento, ao mesmo tempo em que eu tentava desembuchar o tchau que já estava passando da hora de ser dito. Por fim, foi tudo rápido, e acabei por soltá-lo no mesmo dia da partida, para surpresa de todos; louca assim, enviei o e-mail de despedida e saí pra almoçar já segurando o choro. Mas ........... quando voltei não teve mais como segurar as lágrimas diante das expressões de “como assim???? vc vai embora??? vai nos deixar???” dos meu amigos, colegas, das minhas mentoras, pessoas essas que me ensinaram como abrir um projeto, fazer dead line, a falar corretamente, saber chegar e sair, ter disciplina, trabalhar em grupo, respeitar opiniões alheias, ter paciência, formatar uma proposta, falar bem em inglês, separar problemas pessoais do trabalho, e das vezes que literalmente eu não o consegui fazer, e trabalhei triste, quieta, de coração machucado e espírito angustiado, eu tive o apoio, a paciência e o aconselhamento de pessoas queridas, chefes que conhecem de fato os funcionários que têm, e que num determinado dia (que não esqueço jamais) me falou: “Talita, querida, vai pra casa e tenta passar a tarde inteira chorando até sarar, pois vc não está bem” …...... ahhhhhhh, como esquecer e como agradecer por toda ajuda e lição recebidas, como esquecer das conversas engraçadas na copa, regadas por café nos finais de tarde, como esquecer das festas de final de ano, do Dia do Lazer, das sábias broncas da Zilda, dos happy hours, dos enfeites de Natal, das debêntures, dos campeonatos de futebol, do inglês complicado dos clientes indianos, e até mesmo das fofocas saudáveis que sempre tem no ambiente de trabalho. É, não vai dar pra esquecer, e quer saber, esses momentos e essas pessoas vou levar comigo, guardados nos melhores compartimentos que existem pra se guardar esse tipo de coisa: o pensamento e o coração.

E no final desse “último”dia, eu me pegava impressionada com os e-mails que recebi, os abraços, e os muitos votos de sucesso, pois não podia imaginar o quanto eu era querida por vcs ….......... sem palavras …....... vcs já fazem parte da minha história!